Polícia fecha laboratório de produção de crack

Quatro pessoas foram presas na ação da Polícia Civil

Redação RADAR64
Publicado em 16/07/2012 às 12h56

EUNÁPOLISUma casa no bairro Juca Rosa, zona norte de Eunápolis, escondia o primeiro laboratório para produção de crack descoberto pela polícia. No imóvel localizado na Rua Prudente de Moraes, os agentes da Polícia Civil também apreenderam 30 quilos de maconha, cinco quilos de crack, um quilo de cocaína, balanças de precisão e um revólver calibre 32.

Foram presos na operação, Rômulo Carvalho Nogueira, 32 anosque já respondia pelos crimes de lesão corporal grave e estelionato, Adriana dos Santos, 21 anos, conhecida como 'Bombom', envolvida com tráfico de drogas desde a adolescência, Islândia Rodrigues Melo,conhecida como 'Neide' e o namorado dela, Rubens Lourenço dos Santos, 27, o popular Binho Zoião, que estava em liberdade condicional, também por tráfico.

A primeira pessoa a ser presa foi Adriana. Ela trazia a maconha do município baiano de Senhor do Bonfim para Eunápolis. A droga seria entregue aos traficantes Rômulo e Zoião, mas Adriana terminou detida na praça do Juca Rosa, logo depois de descer de um ônibus e pegar um táxi. Os demais foram presos na sequência.

Foto: RADAR64
Grupo preso no Juca Rosa, segundo a polícia, tinha laboratório de crack e grande quantidade de maconha

'E para nossa surpresa, na casa de Rubens havia depósito de drogas e conseguimos identificar que no local funcionava um pequeno laboratório artesanal, onde Rômulo e sua companheira Islândia já estavam em grau avançado da produção do crack, o que revela o grau de aperfeiçoamento deles, ao passo que já estão produzindo aqui mesmo o crack, ao invés de ter de adquirir em outros estados', afirma o delegado Evy Paternostro, coordenador da 23ª Coorpin.

O titular da Delegacia Territorial de Eunápolis, delegado Eridelson Bastos, declarou que a quadrilha foi atuada em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Rubens também vai ser processado por porte ilegal de arma de fogo.

Foto: RADAR64
Delegado Evy Paternostro, coordenador regional
As investigações não param, pois precisamos identificar de onde veio toda esta droga. A Adriana dos Santos, depois de ouvida, se negou a dizer onde pegou a maconha. Também precisamos saber de onde está chegando o material para a produção do crack', frisa Eridelson.

Evy Paternostro lembra que o trabalho de produção do crack necessita, primeiramente, da pasta base de cocaína, bicarbonato de sódio e outros produtos químicos.

Eridelson finaliza salientando que a polícia busca saber a extensão de toda a quadrilha e também outros possíveis crimes praticados por ela.

Dos acusados, apenas Rômulo prestou declaração aos jornalistas. Ele negou envolvimento com a quadrilha e disse que estava no local por acaso.

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